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Dor persistente na anca? Saiba mais sobre o conflito femoroacetabular

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        Dra. Ana Luísa Neto 

        A Dra. Ana Luísa Neto, médica Ortopedista especialista em anca e bacia, explica que o conflito femoroacetabular resulta de uma morfologia anormal dos ossos da anca (fémur e/ou acetábulo), condicionando um contacto aberrante entre essas estruturas.

        Esta condição é uma das principais causas de dor na anca no adulto jovem, estando presente em até 15-24% da população, embora predominantemente assintomático.


        Quais os sintomas?

        O sintoma mais comum é a dor, tipicamente localizada à virilha e agravada por movimentos que exigem flexão e rotações da anca, nomeadamente entrar e sair do carro, sentar em superfícies baixas e atividade desportiva. Algumas pessoas também podem sentir sensação de estalido ou bloqueio da articulação e limitação dos movimentos, muitas vezes atribuída a pouca flexibilidade.


        Quem pode ter?

        Embora possa estar presente em qualquer pessoa, o conflito femoroacetabular é mais comum em jovens adultos ativos entre os 20 e os 40 anos. Está muito frequentemente associado a atividade desportiva.


        Como se diagnostica?

        Para o diagnóstico é fundamental uma avaliação criteriosa dos sintomas e um exame físico específico. Será complementado por exames complementares de imagem, nomeadamente radiografias e ressonância magnética dirigida. Estes exames permitem identificar morfologias anómalas e eventuais lesões associadas.


        Qual é o tratamento?

        O tratamento depende em grande parte da gravidade dos sintomas e das lesões associadas, podendo passar numa primeira fase por medidas conservadoras como medicação analgésica/anti-inflamatória e fisioterapia. A maioria dos casos sintomáticos requer tratamento cirúrgico, sendo a astroscopia da anca o tratamento de eleição.


        E se não tratar?

        Se não for tratado, o conflito femoroacetabular pode condicionar lesões do labrum acetabular e da cartilagem, estruturas importantes para a função articular, aumentando a longo prazo o risco de artrose precoce da anca.


        O diagnóstico precoce e o tratamento adequado podem prevenir lesões maiores. Por isso, não ignore os sintomas: marque já a sua consulta com a Dra. Ana Luísa Neto através do portal MEO Saúde ou através da linha de atendimento: 213 116 601 (chamada para rede fixa nacional).